
Um passo antes do pardo: entendendo o caboclo amazônico
Falar sobre o “caboclo”, presente na realidade nortista, é desenrolar um fio tecido pela colonização.
nasci em Manaus (AM) e a Amazônia é minha casa e minha pele.
Mura, bissexual, poeta e pesquisadora de relações raciais e branquitude.
minhas palavras desaguam em ancestralidade, amores livres, anticolonialidade.
acredito no poder radical dos afetos.
sou, primeiramente, uma experimentadora:
da palavra, das linguagens e do corpo.
Falar sobre o “caboclo”, presente na realidade nortista, é desenrolar um fio tecido pela colonização.
A Wiphala é uma bandeira com sete cores, onde cada uma delas carrega um significado. Ela não apenas é um símbolo dos povos originários da região da Cordilheira dos Andes, como também representa a filosofia andina.
Ao pensar em música indígena, o lugar-comum é pensar nas musicalidades tradicionais contidas nos torés, maracás, flautas e tambores. Não há nada de errado nisso, mas também é valioso prestigiar artistas que trazem as visões e mensagens indígenas em diferentes formatos, ultrapassando uma expectativa convencional.
A nossa história vai além das tragédias.
Com curadoria de Ademario Ribeiro Payayá, Kaká Werá Jecupé e Selma Caetano, a exposição ocupa diferentes espaços da unidade e dá visibilidade a cosmovisões de 50 povos, prestando tributo a Davi Kopenawa e destacando os escritores Ailton Krenak, Daniel Munduruku e Eliane Potiguara.
Mesa literária “Diversidade e bem-viver: as múltiplas autorias em literatura indígena com Geni Núñez, Janaú, Ellen Wassu e jamille anahata + sarau uruKum.”